quinta-feira, 29 de março de 2012

Arco-Iris

Coisa doida essa mistura de sentimento, sensações, hein?!
A cabeça fica a ponto de explodir, e muitas vezes nem é de forma figurativa, ela deliberadamente parece que vai explodir. Ainda não vi um caso verídico desses em que a cabeça explode de preocupação. Desenho animado não vale, né? - Não, Não vale!
E quando o coração aperta? Iiixe, fica pequenininho, pequenininho... E como ninguém consegue ver o que tem dentro de nossa cabeça, nem o que se passa com nosso coração. A gente extrapole como pode, ai você chora (bendita janelinha da alma), você grita, você se cala, mas nada passa isso que se passa dentro de nós.
E veja bem, meu bem como as coisas são, hoje vindo trabalhar o tempo foi se fechando, o céu ficando cada vez mais cinza, resultado? Chuva, muita chuva! - Será que alguém lá em cima resolveu extrapolar? - Der repente a chuva cessou e quando olho pela janela me deparo com um lindo arco-iris. A imagem perfeita do colorido numa moldura triste de um céu cinza. E sabe que sensação aquela cena me trouxe? Esperança!
Existe algo maior e mais bonito em meio a todos esses percalços. O que eu sinto, e trago comigo se ressalta mesmo diante da tristeza, mesmo com tantos problemas. Minha vida pode até está como um céu cinza, meus dias podem até está chuvosos, mas meu sentimento é como um arco-iris, alegre, sensível, e pode ser visto em todo lugar. 
Esperando a chuva passar... Coisa doida, hein?!

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Timidez


Não é fácil para acanhados como eu expressar-se... A timidez é algo parecido com o medo, paralisa, neutraliza todos os sentimentos possíveis de serem demonstrados. Tímidos são acusados de frios, egoístas, fracos, e até mesmo ignorantes... Mas a verdade é que inibidos são sinceros ao extremo, e nem toda verdade é fácil de ser dita... Dispensam o excesso de palavras, mas são fácies de ser lidos no olhar. Basta um pouco mais de percepção de terceiros, para se descobrir nos detalhes tudo que quer ser dito por aqueles que são acometidos de uma larga insegurança.

Tímidos quando pressionados a saírem de suas cascas, a emergir de seus casulos, “travam”, retraem-se ainda mais. São arremessados de volta, com veemência contra seus próprios medos. Mas que medos seriam esses? E por quê? Acho que essa resposta é individual de mais, um particular de cada um. Talvez algo ligado a forma como seus sentimentos foram tratados em outrora, não sei ao certo, e olhem que me encaixo neste paradigma tão comum.

Chega a ser angustiante em alguns momentos, quando as palavras estão prontas, quando gritam para serem proferidas, e como um golpe, cortante, certeiro, e covarde, emudece tudo, calando até a alma. Os passiveis de timidez só possuem o olhar como janela de tudo que se deseja dizer, tudo não passa de detalhes. Meros, e singelos gestos. Procure num toque, num sorriso, numa canção dedicada, num telefona fora de hora, numa lagrima, num beijo, num abraço, numa mensagem, numa cobrança inesperada, num ciúme desmedido... 

Procure cuidadosamente, as palavras estão todas guardadas ali. No canto da alma, dos olhos, dos sorrisos, do coração. Atenha-se aos detalhes, são eles que farão a diferença entre o que são só palavras e o que é sentido de verdade.

by: Kesya Tavares.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Olhos'


Gosto de olhos...
Que sorriem,
Que se escondem,
Que apelam,
Que choram,
Que penetram,
Que ludibriam,
Que apaixonam,
Que mergulham,
Que envolvem,
Que saciam,
Que desejam,
Que extrapolam,
Que intercedem,
Que planejam,
Que vislumbram,
Que comovem,
Que intrigam,

Gosto de olhos,
De olhares,
De olhos nos olhos,
Sem desgrudarem...

De olhos que amam,
principalmente desses.

by: Kesya Tavares.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Na Medida Exata

Desejo sorrisos,
Não tão singelos, a ponto de serem bobos.
Não tão audaciosos, a ponto de ludibriarem.
Apenas honestos.

Anseio por olhares,
Não tão castos, a ponto de serem só inocentes.
Não tão enigmáticos, a ponto de se esconderem.
Porém verdadeiros.

Quero beijos,
Não tão rápidos, a ponto de acabarem logo.
Não tão morosos, a ponto de perderem a graça.
Mas intensos.

Preciso de abraços,
Não tão apertados, a ponto de sufocarem.
Não tão frouxos, a ponto de me perderem.
Contudo aconchegantes.

Quero um amor com cara de fim de tarde,
Ou com jeito de madrugada,
Quero um amor na dose certa,
Na medida exata,
Nem de mais nem de menos,
Nem tão perto nem tão longe,
Todavia, só peço que seja meu.

By: Kesya Tavares.